sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Quem Indica? - The Mentalist

            Por Erton "Falcor" Vieira


Olá meus camaradas,

Sou um grande fã de séries, tanto que me propus a escrever sobre elas aqui no Dracômico. Desde os primeiros episódios de Arquivos X que assisti a trocentos anos atrás não parei mais de acompanhar seriados. Já cheguei a acompanhar quase 10 seriados de uma só vez. Que é um número alarmante se você pensar bem.

Óbvio que assisti os seriados mais famosos, como LOST, 24 horas, Arquivo X, Friends. Esses seriados são obrigatórios para quem gosta desse tipo de entretenimento. Acompanho os clássicos contemporâneos também: The Walking Dead, Game of Thrones e Breaking Bad. Ambos excepcionais em suas abordagens.

Pelo menos três desses você já assistiu...


Contudo, tem um tipo de série que me pega pelo pé: séries policiais. A dinâmica entre um(a) policial e um parceiro ~divertido funciona muito bem na telinha. Acho CSI fantástico. Toda vez que assisto um episódio de Cold Case fico abismado como eles conseguem encaixar a trilha sonora. Castle é uma das séries mais divertidas que acompanhei nos últimos anos. Porém hoje vou indicar uma série que tem essa dinâmica de policial/companheiro inusitado: The Mentalist!

A melhor equipe da CBI.


The Mentalis, criado em 2008 por Bruno Heller, é uma série policial que gira em torno de Patrick Jane (Simon Baker) que tem um talento, digamos, peculiar: observar tudo em seus detalhes. Com essa sua habilidade ele ajuda a Agência de Investigação da Califórnia (no inglês CBI) a resolver os casos mais intrigantes.

Mas ele não entrou nessa vida por querer (dscp :/). Patrick Jane ganhava a vida como ~vidente. Ele usava sua alta capacidade de observação para enganar as pessoas e ganhar dinheiro. Porém ele cometeu um erro e, como consequência sua esposa e filha foram assassinadas por um serial killer conhecido como Red John.

Smile sangrento na casa do Jane.


Depois de um tempo se recuperando do choque de perder a família, Patrick Jane decide ajudar, com suas habilidades, a caçar o famigerado Red John. É assim que ele conhece a equipe responsável pela captura do serial killer, que é capitaneada pela Agente Teresa Lisbon (Robin Tunney). E assim se forma uma das equipes mais competentes em desvendar assassinatos do lado oeste dos EUA.

Apesar de The Mentalist ser um seriado do tipo “caso da semana” ele sempre fica orbitando o caso do Red John. A gana do Jane de pegar o assassino de sua família e tanta que você se pega torcendo para ele desde os primeiros minutos da série. E ir descobrindo a cada episódio mais pistas sobre quem é o Red John se torna uma jornada muito divertida.

6 temporadas deixa qualquer elenco afinado...


The Mentalist se destaca em outro ponto: seu elenco. Simon Baker é um ator formidável, ele consegue ir do cômico ao extremamente tenso em um único episódio. Conseguimos ver a diferença na postura corporal de quando ele era um charlatão e de como ele é depois dos assassinatos, é louvável.  A Robin Tunney é uma bela surpresa. Pouco conhecida antes da série, se tornou um pilar da trama. Sua personagem, a Agente Lisbon, é quem dá segurança para o Jane trabalhar e quem muitas vezes impede o Patrick de se afogar no seu desejo de vingança. E a dinâmica dos dois?? Poucas vezes eu vi uma dupla mais entrosada que os dois. Quando é engraçado a cena, se torna MUITO engraçado. Quando é tensa a cena, aí meus amigos, é pra ficar na ponta da cadeira.

O elenco de apoio é a cereja do bolo. Kimball Cho (Tim Kang), Van Pelt (Amanda Righetti) e Wayne Rigsby (Owain Yeoman), membros da equipe chefiada por Lisbon, têm diferentes personalidade que abre uma infinita gama de possibilidades de ser exploradas, é o que acontece durante as 6 temporadas que a série já tem.

The Mentalist é aquela série que se destaca no meio de uma multidão de séries policiais. Por seu enredo, mistérios, personagens, essa série já deixou sua marca na TV. Personagens icônicos, como o Red John e seu smile sangrento, já fazem parte da cultura pop. Séries assim merecem ser acompanhada, é uma viagem longa, sim (cada uma das 6 temporadas tem em média 22 episódios), porém muito divertida e gratificante.


Recomendo com a benção do Red John!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Cinemaninho - O Dia Em Que A Terra Parou


            Por Elton "Smaug" R. Vieira


Olá amiguinhos.

Temos medo do desconhecido, isso é fato. Se não conhecemos a coisa, não chegamos perto. O famoso “ter medo do escuro” nada mais é do que temer o desconhecido. Sabendo disso, imaginem o seguinte cenário:

Você tá relaxando em casa. Talvez até lendo um blog chamado Dracômico. De repente, ouve na sua televisão a chamada do “Plantão da Globo”. Ao ouvir a música demoníaca, tu já se pergunta quem terá morrido. Então Willian Bonner, com uma cara muito séria diz:

"- Hoje, dia 27 de fevereiro de 2014, uma nave alienígena aterrissou em Washington D.C. Não é nenhuma brincadeira ou experiência humana. Hoje foi o dia em que respondemos uma das perguntas mais misteriosas da história. Sim, existe vida inteligente fora do planeta Terra."

Qual seria sua reação? Voltaria a relaxar ou entraria em pânico esperando o fim do mundo? Certamente, o planeta viveria um caos. E essa é a premissa de um dos melhores filmes já produzidos pelo ser humano e um marco para a ficção científica e cultura pop: O Dia em que a Terra parou (The Day the Earth Stood Stil, 1951).



Lançado em 1951, no começo da Guerra Fria, O Dia em que a Terra parou carrega uma mensagem muito relevante à época. O filme começa, assim como citei acima, com uma nave espacial aterrissando nos gramados da capital norte-americana. Na nave estavam Klaatu (Michael Reenie), o alienígena piloto, e Gort, um robô gigante. Eles trazem um ultimato para os líderes da Terra, ou param com as guerras e a corrida armamentista, ou vai dar ruim. Os outros planetas não estavam gostando dessa hostilidade toda vinda daquele pequeno ponto azul.

O belíssimo poster do filme.

Logo no desembarque, para mostrar como somos bons anfitriões, Klaatu é baleado. Levado a um hospital ele se recupera, mas sua súplica de encontro com os líderes mundiais não são aceitas. Assim ele decide fugir do hospital, se disfarçar como humano e para conhecer melhor a nossa espécie.

Será que existem bondade e sensatez na Terra? E se soubéssemos que é um estranho a nós que está procurando, ainda sim seríamos simpático com ele? Essas questões ainda são bem atuais, vindo de um filme da década de 50.

Mas a mensagem maior do filme é o desarmamento e a busca pela paz. Por mais que o Klaatu tente convencer os humanos que violência não leva a nada, essa mensagem é ignorada. Quando ele usa um pouco mais de força para tentar nos convencer, é tratado como um inimigo. Quantas pessoas que você conhece não agem assim ao receber conselhos? Sejam dos pais, amigos, irmãos, etc.?

Quem nunca ouviu o famoso "klatu barada nikto" ?


O clímax do filme mostra a frustração do alienígena, que não sabe se todo o seu esforço para transmitir essa mensagem foi realmente captada, e a frustração de nós humanos, diante da incapacidade de lidar com poderes muito maior que o nosso. Isso tudo muito bem conduzido pelo roteiro dirigido por Robert Wise (A Noviça Rebelde, O Segredo de Andrômeda), baseado no livro Firewall to the Master do escritor Harry Bates.

Mas saibam, o filme é de 1951, o ritmo utilizado no cinema era outro. Alguns podem achar que o filme é lento. Mas ainda sim vale a pena ser assistido.

Cheia de metáforas e aplicabilidade, O Dia em que a Terra parou ainda alimentou muito a cultura pop. A frase “Klaatu barada nicto” está na lista das mais célebres do cinema, sendo utilizadas em diversas outras obras. O robô Gort é um dos robôs mais famosos da cultura pop, usado como referência até na música. Ou de onde vocês acham que o Daft Punk tiraram aquelas máscaras?

Depois que percebemos, é até óbvia a homenagem...


Em 2008, saiu um remake do filme, com o Keanu Reeves dando vida ao Klaatu. Apesar da atualização do roteiro, utilizando o apelo ecológico, o original ainda se mostra superior, graças a suas camadas de profundidade, pouco explorada na nova versão.

Então galera, façam um favor a si mesmos, corram atrás dessa obra-prima e assistam. E com um pouco de esforço você irá mergulhar nessa estória profunda e, ainda, altamente relevante.

See ya. 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

CGTéC - Barata

           Por Elton "Smaug" R.Vieira


Olá amiguinhos

Não sei se vocês sabem, mas meu pai é policial. Está aposentado da PM, mas ainda trabalha como segurança. Cresci vendo-o vestido com o fardamento imponente da polícia, cercado por seus colegas devidamente trajados também. Quando criança, o via como um herói de cinema da vida real. Saindo para prender bandidos, manter a paz e a ordem. 

Mas como todo herói de cinema, meu pai tinha um nêmesis. Um adversário traiçoeiro. Um inimigo inescrupuloso. Um rival destemido. Não, não estou falando de um grande chefe do crime organizado, ou de uma gangue de traficantes. O maior inimigo do meu pai foi, é, e sempre será, a BARATA. 

Oi  =]


Meu pai tem absoluto nojo desse inseto asqueroso. Chegando as vias de me chamar apreensivo, para matar esse ser repugnante. E assim, no alto dos meus 10 anos de idade, fui eu que salvei meu pai. =’)
Tendo certeza que meu pai nunca lerá esse post, hoje vamos entender por que a BARATA é o bicho mais odiado pela humanidade. 

Reação natural quando uma barata levanta voo..


Etimologicamente, essas filhas do mal fazem parte da ordem dos Blattaria ou Blattodea. Cientistas estimam que existam mais de 5 mil espécies dessas pragas. Há várias razões para que essas coisas medonhas sejam elevadas ao nível de inseto mais nojento do mundo: seus corpos são achatados, asas duras, pernas ágeis e longas antenas. O design perfeito da nojenteza™. O bicho é tão feio, que estou buscando referencias para esse post de olhos fechados, só para não olhar as fotos da danada. 

Uma pesquisa da FDA, órgão de controle de remédio nos EUA, afirma que no chocolate nosso de cada dia, há pelo menos 8 resíduos dessa casta malacafenta. O inseto entra em contato com o doce ainda durante a colheita e armazenamento do cacau. E mais: pessoas que têm alergia ao chocolate podem, na verdade, ser alérgicas aos pedacinhos de baratas que ficam no doce. Essas teratologias abomináveis estão por todos os lugares! TODOS!  

O Horror!!


As baratas comem lixo e restos e utilizam fezes para se localizar. Ou seja, além de acabar com seu psicológico, essas criaturas de satanás ainda cagam tudo por onde quer que vão. Sua reprodução é rápida, tem hábitos noturnos e alguns são resistentes a inseticidas. Uma espécie em específico podem gerar mais de 20 mil filhotes por ANO! E você pensando que os humanos é que dominaram o planeta, né?

Das mais de 5 mil espécies de baratas que existem no mundo, porém, apenas algumas infestam casas e pontos comerciais. Essas espécies incluem:


  • Blatella germanica, a barata alemã, loira e de olhos azuis;
  • Periplaneta americana, a barata norte-americana ou barata de esgoto, gordas de McDonalds;
  • Supella longipalpa, a barata de listras marrom, por que é a última moda em Paris;
  • Blatta orientalis, a barata oriental, que devem ser o catiço, pois as miseráveis já são problemáticas por si só, imagina elas ninjas.


E para ajudar em seus pesadelos, as baratas curtem “morder” pessoas que estão dormindo. Dedões, unhas, palmas da mão e cílios (!!!) são suas partes preferidas. Agora imagina você dormindo e esse monstro pavoroso devorando seus cílios. Aí você acorda e BOOM! Durma bem hoje a noite, brother!

Fran e Suzy, sua barata de Madagascar...


Por mais que a cultura pop tente nos convencer que essas crias da danação sejam imortais, as baratas não são imunes a radiação. Elas são mais resistentes que nós humanos, mas por suas células possuírem divisão lenta, duram mais tempo. Contudo, elas conseguem sobreviver sem cabeça, o que para mim, já é aterrorizante o suficiente. 

E nos card games, esses entes das trevas também ganharam a sua devida atenção. Tanto é que no Yugioh, as cartas da Família “B”, são consideradas extremamente chatas e inoportunas. 

A família reunida na casa do Joe...


É nessa família que está representada a maior prova que a “Lei de Murphy” existe e está por aí: Quando você acha que não pode ficar pior, a barata começa a voar. 

Boa noite e boa sorte.

See ya. 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

The Road to Woo... Victory! - Torneio Yu-Gi-Oh Duel Master - Gravatá - 23 de fevereiro de 2014


             Por Jael "Tiamat" Ferreira


E aê galera , esse é meu primeiro post aqui no blog e pretendo publicar aqui a cada 15 dias. Meu nome é Jael e sou de Caruaru PE, e nessa minha primeira publicação trago a vocês o report do torneio Yu-Gi-Oh Duel Master que aconteceu nesse domingo dia 23/02/2014 em Gravatá organizado pela loja The Dragon Shop.

Sou um Fire Fist player, mas não esses “duelistas modinhas”. Jogo com o deck desde a coleção Cosmo Blazer, isso mesmo, usando 2 Rescue Rabbit e 3 Gene-Warped Warwolf. Me virando contra os maiores vilões da época, como o finado Dragon Ruler e o ainda chato Spellbook.

Local:  Escola Devaldo Borges (centro de Gravatá-PE).
Início: 13:00
Inscrição: 20:00
Total de participantes: 33
Formato: Suíço + top 8

Premiação:
1º uma Box  Legacy of Valiant
2º 10 boosters + um sleeve 
3º 6 boosters + um sleeve 
4º 3 boosters + um sleeve
5º 3 boosters 
6º, 7º e  8º 1 booster

Um booster sorteado entre os que não ficaram no top ( esses booster que foram dados como premiação foram da coleção Judgment of the Light.)

Decks do torneio:
4  Fire fist
1  Mermail
1  Gadget xyz
1  Inzektor
1  Harpie
1  Madolche
1  Thunder Family
1  Synchron deck
1  Constellar
1  Watt (Troll deck)
2  Geargia Karakuri
3  Dark world 
1  Fire king 
2  Lightsworm
1  Blackwing 
1  Infernity xyz
1  Six Samurai
1  Chaos dragon
1  Agent Herald
2  Zombie Lightsworm
1  Spellbook
1  Chaos agente
1 Battlin’ Boxer
1 G.B. Fist
1 Monarca

  Agora vamos a deck list que usei nesse torneio.

Fire Fist axis 3/4

X3  Brotherhood of the Fire Fist – Bear
X2  Brotherhood of the Fire Fist – Gorilla
X3  Brotherhood of the Fire Fist – Leopard
X1  Brotherhood of the Fire Fist – Dragon
X1  Brotherhood of the Fire Fist – Boar
X1  Brotherhood of the Fire Fist – Spirit
X1  Brotherhood of the Fire Fist – Rooster
X3  Coach Soldier Wolfbark
X1  Blaster, Dragon Ruler of Infernos


Muitos estão optando pela build axis 4 por ter mais controle de campo, eu já testei mas acabei escolhendo jogar com essa deck list mesmo.  Tem um estilo de jogo muito rápido, e ao mesmo tempo me da o controle de campo que preciso.

X3  Fire Formation – Tenki 
X2  Fire Formation – Tensu
X2  Fire Formation – Gyokkou
X3  Mystical space typhoon
X1  Dark hole

Não tenho muito o que falar sobre as spell’s, com a quantidade de traps usadas hoje em dia 3 mst de main é essencial.

X2  Fire Formation – Tensen
X2  Mirror force
X2  Dimensional prison
X2  Fiendish chain
X1  Torrential tribute
X1  Solemn warning
X1  Bottomless trap hole
X1  Compulsory evacuation device
X1  Vanity’s emptiness

A maioria das traps são staples, e todas essas foram bem usadas sem exceção.

X2  Maxx  “C”
X1  Flying “C”
X1  Dimensional Fissure 
X2  Rivalry of Warlords
X2  Mind crush
X2  Light-imprisoning mirror
X1  Dust tornado
X1  Soul drain
X1  Macro cosmos
X1  Eradicator epidemic vírus
X1  Overworked

O side deck foi montado pra enfrentar meta-game, deixando-o focado na mirror match.

X1  Brotherhood of the Fire Fist- Horse prince
X1  Crimson Blader
X1  Celestial wolf lord, blue Sirius
X2  Brotherhood of the Fire Fist- Tiger king
X1  Brotherhood of the Fire Fist- Cardinal 
X1  Brotherhood of the Fire Fist- Lion emperaror
X1  Crazy box
X1  Gagaga cowboy
X1  Maestroke the symphony djinn
X1  Diamond dire wolf
X1  Number 50: blackship of corn
X1  Gem-knight  pearl
X1  Abyss dweller

O novo queridinho do YuGiOh
Graças a por** dos correios minhas cartas não chegaram a tempo, mas o Número 101 tem espaço garantido aqui =D.

E agora vamos ao que realmente interessa, foram 6 rodadas classificatórias. E a primeira foi...


1º Rodada  Inzektor

Duelo 1: Duelo muito tranqüilo para mim. A mão veio muito boa, Tensu + Leopard + MST . Já a do adversário travou feio conseguindo sacar 3 Threatening Roar na open hand e nada de Inzektors.

1x0

Duelo 2: Ele começa setando 3 cartas e passando. Invoco o Bear e levo uma Bottomless. Seto 2 cartas e encerro o turno. Ele invoca o Centipede e ativa efeito equipando o Honert em chain ativo Macro Cosmos e ele sem nenhuma MST perde o duelo ali mesmo.

2x0



2º Rodada Gadget Xyz

Duelo 1: Logo na 2° rodada eu pego o meu irmão... Né f**@? Minha open hand veio do capeta, 2 Gyokkou e 1 MST contra um deck que as únicas 3 traps que usam é Trap Stun e Royal Decree, acabou rápido levei Gadget+ Kagetogake e Fortress.

0x1

Duelo 2: Nesse duelo comecei com uma ótima mão , já fazendo o combo do Leopard + Spirit + Rooster e a mão dele travou, sem nenhum Gadget e com 2 Kagetokage na mão. Ele logo entendeu que aquela estava perdida.

1x1

Duelo 3: A mão dele não zicou dessa vez, abriu o jogo com Fortress e passou. Setei 3 cartas e um Boar. Ele ataca e por eff trago o Bear, ele passa e no meu turno invoco o Wolfbark e levo um Flying “C”, a minha sorte que estava com uma Rivalry setada (LOL), e ainda por cima ele com um Tin Goldfish e Kagetokage na mão, sem MST ele se rende.

2x1


3º Rodada Fire Fist

Duelo 1: Um jogo bastante equilibrado, porém estranho, nem eu nem ele sacavam nenhuma Tenki. Até que ele cometeu um erro no jogo: invocou o Dragon e levou uma Bottom, logo após ativou Tensu e invocou o Gorilla, mas pra que? Se eu não tinha mais nenhuma set no campo? Depois disso invoquei o Bear e já estava com um Maestroke no campo, assim controlando todo restante do duelo.

1x0

Duelo 2: Ele começou o jogo com o combo do Spirit + Leopard , e na minha mão veio 5 monstros na open hand. No primeiro monstro que invoquei levei uma Solemn Warning e entrego o jogo.

1x1

Duelo 3: Realmente não lembro muito bem desse duelo , sei que ele foi decidido com 2 tops decks, a 1º do Blaster pra destruir uma set e atacar com Bear, e a 2º de uma MST pra destruir uma Dimensional Prison e atacar junto com o Blaster terminando o duelo.

2x1


4º Rodada Chaos Agent

Duelo 1: Nessa realmente eu me fu... ! Ele começa o jogo e ativa Valhalla, invoca o Kristya e o Thunder King-Ra-Oh e seta uma carta. Vim com uma Tenki e + 5 Traps seta 4. Na end ele ativa Royal Decree. 

0x1

Duelo 2: Minha mão não veio lá essas coisas, mas deu pra segurar bem o duelo. MST nas Valhallas e ele não veio com Decree. Acabou rápido também.

1x1

Duelo 3: Ele começa com a mesma jogada Valhalla + Kristya e encerra. Nada de vim Tenki pra mim e quando vem levo uma MST. Também levei 2 D.D. Crows que encerram minhas esperanças de ganhar o duelo.

1x2

Deckristya = Decree + Kristya
5º Rodada Constellar

Duelo 1: Comecei jogando e controlando o duelo todo, sem chances pra o Pleiades entrar no campo.

1x0

Duelo 2 : Agora sim, logo de cara ele fez um Plêiades e setou uma carta. Sem nada para revidar ele começou a limpar meu campo e atacando diretamente ele venceu essa fácil.

1x1

Duelo 3: Ele não veio com nenhuma MST na mão e seus monstros foram parados com Rivalry. Ganhei o jogo com uma carta, duelo rápido.

2x1


6º Rodada Madolche

Duelo 1: Erton é um cara que eu odeio jogar contra, deck chato do car@1. Comecei controlando o jogo. Porém ele com o campo ativo todo turno tinha o mesmo combo pra fazer até que minhas defesas se acabaram encerrando a partida.

0x1

Duelo 2 : Controlando o duelo do início ao fim, sem chances pra ele revidar. O Cardinal rodou muito nessa partida voltando o campo dele pro deck.

1x1

Duelo 3 : E mais uma vez Rivalry trabalhou bem aqui, nada de combos escrotos da parte dele nada de MST também.

2x1




E assim se encerrou a fase classificatória. Mesmo com uma derrota ainda fiquei em 1° nessa fase. E avançaram os seguintes decks.

X3  Fire Fist
X1  Madolche
X1  Mermail
X1  Chaos agent
X1  Inzektor
X1  Geragia Karakuri

E agora vamos para as quartas-de-finais.


VS INZEKTOR

Duelo 1: O mesmo cara que enfrentei no primeiro duelo está de volta para sua vingança. Ele controla o jogo todo, abusando do efeito do Hornet e nada de eu sacar uma Fiendish Chain. Tentei , lutei mas perdi Xd.

0x1

Duelo 2: Cardinal apareceu pra estragar a festa e voltou Hornet e Dragonfly pro deck e atacando diretamente com 3 monstros + Tensen acabando a partida.

1x1

Duelo 3 : mais uma vez o Cardinal comeu (censurado pelo Editor) do Inzektor sem deixar chances para ele se recuperar, 3° duelo fácil.

2x1


Semi Final VS FIRE FIST

Duelo 1 : Ele começa o jogo com 3 cartas sets mas nada de Tenki e nem de invocar monstros. Mesmo com MST na mão esperei pelas Tenkis e assim ganhei atacando diretamente.

1x0

Duelo 2 : Ele começa com o combo do Spirit + Leopard e Solemn Warning setada... já sabem né? Me fu...

1x1

Duelo 3: Agora as Gyokkou e o Cardinal acabaram com qualquer chances dele virar o jogo travando ele completamente.

2x1


Final VS MADOLCHE

PQP velho, de novo Erton. em nosso jogos peloS semanais ele costuma ganhar de mim com esse deck de menininha, mas não era hora de arregar Xd. Fizemos um acordo antes de começar o jogo , que dividiríamos a Box da premiação fazendo um Draft com as cartas.
 (Nota do editor: A melhor negociação que já fiz ^^)

Melhor do que falar vou deixar aqui o vídeo da final




Enfim galera , espero que tenham gostado. Para todos que participaram desse evento um obrigado por perderem pra mim. Talvez quando os correios sairem da greve e entreguem a premiação eu consiga o meu BELZEBU.






sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Quem indica? – A Comédia Trágica Ou Tragédia Cômica De Mr. Punch

             Por Erton "Falcor" Vieira


Poucos autores conseguem ser bons em tudo.

Alguns são bons escritores e só. Não que isso seja um demérito. Bons escritores são difíceis de achar. Existem aqueles que além de bons escritores são bons roteiristas. Esses já são um pouco mais difíceis de achar. Existem aqueles que além de serem bons escritores, roteiristas, são bons diretores e produtores. Estes aqui são peças raras, são valiosos para a indústria do entretenimento, coloco aqui nessa posição o George R.R. Martin e Frank Miller.

Porém, meus amigos, existe uma casta acima das que citei anteriormente. E por ser tão superior eu nomeio com o nome do único membro. Existem os autores bons, os autores fantásticos e existem os autores “Neil Gaiman”!!

Neil Gaiman, a esposa do Doutor e o Doutor.


Neil Gaiman se aventurou em vários ramos do entretenimento e criou (e trabalhou) com uma porção de personagens que estão no nosso consciente. Nos livros ele escreveu livros fantásticos como “Deuses Americanos” e “Lugar Nenhum”. Nos quadrinhos criou uma das mais importantes obras da nona arte: “Sandman”. Na TV ele escreveu episódios de “Babylon 5” e “Doctor Who”. No cinema ele produziu e escreveu “Coraline” e “Stardust: O Mistério da Estrela”.  Como podem ver, Neil Gaiman está em um nível superior quando se trata de entretenimento.

Escolhido o autor. Falta escolher a obra que vou indicar hoje para vocês. Pensei em fugir dos clássicos do Gaiman. “Sandman”, “Deuses Americanos” são obrigatórios para quem curte... sei lá... ler...viver. Contudo hoje vou indicar um trabalho do Gaiman um pouco mais desconhecido, apesar de ser, como não é surpresa nenhuma, genial: “A Comédia Trágica Ou Tragédia Cômica De Mr. Punch.”

Só a capa já dá calafrios...


Essa graphic novel escrita por Gaiman e com ilustrações e design de Dave McKean foi lançada em 1994. “É uma novela totalmente sombria e assustadora” que evoca as lembranças da infância do narrador. Mr. Punch conta a estória de como um garoto perdeu a inocência como resultado de confrontos com seu passado. Isso tudo é refletido no teatro popular de fantoches que o garoto assiste todo ano na praia em que mora seus avós.

Esse teatro de fantoches é uma tradição britânica que data do século XVII e que permeia toda a história do garoto em suas férias com os avós e seus encontros e desencontros com sua conturbada família e amigos.

Uma das partes mais leves de Mr. Punch.


Mr. Punch é uma obra que mexe com o seu íntimo. Neil Gaiman conseguiu escrever uma ode ao tema da perda. Sobre os traumas de passar da infância, para a vida adulta e tudo que se perde na transição.

Essa graphic novel é densa em seus significados e nas emoções que ela evoca dos seus leitores. E o que deixa a obra ainda mais sinistra é a arte de Dave McKean (Arkham Asylum). Parceiro de Neil Gaiman em Sandman, Mckean conseguiu trazer para Mr. Punch um ar de estranheza e desconforto que não deixa o leitor sossegado. A cada página que se apresenta há um detalhe perturbador. Tanto nas partes em que usa suas ilustrações, quanto nas partes em que usa artifícios como colagem e fotografias, a sensação de perda é explicitada. E nas cenas em que o teatro de bonecos aparece e, principalmente, o Mr. Punch aparece são de dar calafrios. É fácil entender do porque da obra ser descrita como sombria e assustadora, apesar de ser um deleite visual.

Não se pode negar, a graphic novel Mr Punch é linda!


“A Comédia Trágica Ou Tragédia Cômica De Mr. Punch” é uma graphic novel para aqueles que não têm medo de confrontar o tema “perda da inocência”.  Neil Gaiman e Dave McKean realizaram em “Mr. Punch” uma obra que poucas vezes é vista nos quadrinhos. Tanto no roteiro, quanto no visual, esta obra se destaca no meio de tantas outras da nona arte. Uma obra que fala com a sua alma, sendo você de Portsmouth, Inglaterra, ou Itambé, Brasil. Recomendadíssimo. 


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Cinemaninho - Rush - No Limite da Emoção

             Por Erton "Falcor" Vieira



Eu tinha um ritual na infância no dia de domingo.  Logo de manhã minha mãe levava eu e meus irmãos para a missa, quando acabava a missa íamos tomar café da manhã na casa da nossa avó e, de quinze em quinze dias, corríamos para frente da TV para ver as corridas de Fórmula 1. Era o máximo ver aquelas corridas. Alta velocidade, diferentes países. Era como dar a volta ao mundo.

Domingo sim, domingo não...

Tínhamos nosso herói na F1 e ele atendia pelo nome de Ayrton Senna. Eu era muito novo para lembrar dos primeiros campeonatos que ele ganhou. Mas assisti a corrida antológica que ele ganhou no Brasil, Interlagos. Aquilo foi fascinante! Esse mundo da Fórmula 1 sempre me apeteceu.

Depois que o Senna morreu (eu lembro bem, pois estava assistindo a fatídica corrida) e cresci um pouco, comecei a me interessar pela história da F1. Como surgiu o circo da F1, os pilotos da velha guarda, os grandes campeões, as grandes rivalidades. Cara...  São histórias fantásticas.

E como sempre fui apaixonado por cinema, sentia falta de um filme que espelhasse o glamour e o perigo, os pilotos e suas rivalidades, e tudo que envolve esse esporte. Tive que esperar muito tempo, mas finalmente um filme conseguiu mostrar o espirito de como é a F1. E com um bônus, contando a história de uma das rivalidades mais marcantes da história da competição.  Estou falando de “Rush – No limite da Emoção”.

Os elogios aí não são a toa...

 O filme de 2013, dirigido por Ron Howard (Uma Mente Brilhante, Frost/Nixon ), se passa nos anos 70, uma época em que pelo menos um piloto morria em acidentes fatais por temporada. Esse mundo de perigo, sexo e glamour era polarizado pela rivalidade de dois grandes pilotos com personalidades distintas: Niki Lauda (Daniel Brühl), metódico e brilhante, e James Hunt (Chris Hemsworth), playboy e arrojado.  Essa rivalidade teve seu ápice na temporada de 1976 onde ambos os pilotos assumiram vários riscos dentro do seu cockpit para que pudessem se sagrar campeão da temporada.

Durante todo o filme é retratado como os pilotos da F1 daquela época aceitavam correr no limite, com pouca segurança, só apoiados por suas habilidades. A escalada da rivalidade entre Lauda e Hunt é mostrada desde o início de suas carreiras até o final daquela temporada memorável de 1976. E podemos ver como cada piloto lidava com seu nervosismo de encarar cada corrida. Alguns mais friamente, como o Lauda, outros mais emocionalmente, como o Hunt. 

Grandes pilotos. Grandes interpretações...


O filme em si é muito bem levado pelas mãos habilidosas do Ron Howard.  Ele conseguiu dar aquela sensação de insegurança e velocidade que a F1 apresentava no passado. E todo o circo em volta da competição também foi bem retratado, principalmente com a ajuda da música do sempre fenomenal Hans Zimmer. Chris Hemsworth consegue convencer como James Hunt, não é uma atuação que fuja do normal, mas dá para perceber que ele é um ator que, nas mãos certas, pode render bastante.  Mas quem roubou mesmo a cena foi Daniel Brühl. Sua caracterização como Niki Lauda está perfeita. Toda a rigidez que Lauda imprimia na sua pilotagem e em suas entrevistas, Daniel conseguiu trazer para a tela.

Os donos do filme: Hemsworth, Brühl , McLaren e Ferrari.

A química dos dois, Hemsworth e Brühl é de se destacar. E você só vai ficando mais ansioso quando percebe que o clímax do filme está se aproximando. Porque, meus amigos,  como eu disse, nessa época o perigo era constante e as vezes alguém pagava o preço de desafia-lo.

Pra quem não curte Fórmula 1 é uma excelente história a ser contada sobre esses dois pilotos. Pra quem curte F1 é uma ode a dois dos melhores. Um filmaço!!  É um filme que pede por uma continuação, contando a história dos vários embates épicos ocorridos na história dessa fascinante categoria. E quem sabe, um dia, não posso ver na telona aquela antológica corrida que o Senna ganhou aqui no Brasil, com apenas três marchas do carro funcionando.