sexta-feira, 21 de março de 2014

Quem Indica? - O Caminho Jedi

           Por Erton "Falcor" Vieira


Algumas coisas são fadadas ao sucesso. Isso é fato. Assim como tem coisas que são fadadas ao fracasso (mas não vamos falar disso agora, vamos focar no lado brilhante da vida furu furu furu...). E todos sabem como é difícil chegar ao sucesso. E NADA MAIS JUSTO que aproveitar os louros do seu sucesso.

Por isso, meus amigos, não culpo um dos nossos gordinhos mais amado/odiado pelos nerds: George Lucas, o pai de STAR WARS!! Ele conseguiu chegar ao sucesso com sua magnífica obra cinematográfica e ATÉ HOJE ele se aproveita disso. São filmes e mais filmes da franquia Star Wars, séries de desenhos animados, milhões de action figures e colecionável. UM MUNDO de coisas relacionadas à Star Wars você pode encontrar.

Tem até torradeira. UMA TORRADEIRA!!


O gordinho soube espremer até a última gota de sua obra para ganhar dinheiro. E isso, meus queridos, é mais do que justo. Claro, ÓBVIO, que durante esses anos fazendo dinheiro com os Jedi ele tenha escorregado um pouco na qualidade dos produtos que ele poderia disponibilizar referente à sua saga. Alguns incluiriam até os novos filmes, mas esses são fanboys rancorosos, não contam.

O problema é que, antes de vender a Lucas Film e os direitos de Star Wars pra Disney, Seu Lucas estava errando mais que acertando com seus produtos licenciados. E toda vez que iria sair um novo produto que se relacionava a série os fãs já ficavam ressabiados. Não vou mentir, eu era um deles. E quando eu vi que estavam lançando um livro sobre a história e a filosofia dos Jedi eu fiquei com um pé atrás. Será que o gordinho do Rancho Skywalker iria acerta ou errar dessa vez?? Não vou fazer suspense não =) . Ele acertou, e acertou bonito, com o Livro “O Caminho Jedi”.

Edição Brasileira Hebert Richards


O Caminho Jedi, escrita pelo Daniel Wallace, é uma obra que expande de uma forma incrível todo o universo de Star Wars, e diferente de todos aqueles outros romances que não são canônicos (ou seja, não são reconhecidos como partes do universo), “O Caminho Jedi” é reconhecido como sendo sim parte do universo canônico de Star Wars. Informações contidas neste livro podem (e eu diria: DEVEM) ser utilizados nos próximos episódios da saga!

Tem muita coisa legal nesse livro, a primeira delas é: O próprio livro faz parte do universo de Star Wars.  “O Caminho Jedi” é um livro que passou pelas mãos de diversos Cavaleiros Jedi desde que foi escrito. 

Todos os donos do "Caminho Jedi"


Especificamente este exemplar passou pelas mãos do Mestre Yoda, o Jedi Thame Cerulian, Conde Dookan, Qui-Gon Jin, Obi-Wan Kenobi, Anakin, Ahsoka, Lord Sidious (Imperador Palpatine) e, por fim,  caiu na mão de Luke Skywalker!  O legal é que durante todo o livro existem anotações feitas pelos Jedi (e Sith) que possuíram o livro. Cada traço de personalidade de cada um é rapidamente reconhecível em suas anotações. É muito legal para quem é fã.

E o “Caminho Jedi” explica muita coisa sobre a filosofia e as atitudes dos Cavaleiros Jedi. No livro ficamos sabendo como aqueles padawans que não se tornam Cavaleiros Jedi são tratados. O porquê de alguns Cavaleiros Jedi terem sabres de luz azul e outros verdes. Aprendemos as principais técnicas de controle da Força. É um tomo completo para aqueles que querem desvendar o caminho para se tornar um Jedi. Além de ser uma aula de história do  universo criado pelo George Lucas.

O que foi que eu disse?!


Além de o conteúdo ser MUITO bom (tanto para fãs como para não fãs) a edição que a Editora Bertrand trouxe para o Brasil é de uma qualidade e cuidado que poucas vezes vi em um livro desse tipo. E toda a tradução é realizada com maestria, nada se perde, só soma.

A Dracômico indica “O Caminho Jedi” para todos os padawans que procuram os segredos da Força!!





ps. Quem pegou a referência no primeiro parágrafo ganha 10 pontos pra Grifinória!

quinta-feira, 20 de março de 2014

Cinemaninho – 12 homens e uma sentença

           Por Elton "Smaug" R. Vieira


Todo mundo tem um objetivo na vida. Pelo menos, todo mundo deveria ter um objetivo na vida. O meu, desde que abracei a docência, é espalhar cultura para vocês. Todo o tipo de cultura. Cultura acadêmica, cultura escolar, cultura social, cultura nerd, cultura pop, cultura esportiva.

Não à toa, minha principal seção aqui nessa humilde residência nesse blog é o “Card Game Também é Cultura”. Mas aqui, no “Cinemaninho” vou começar a puxar filmes clássicos e ápices da 7ª Arte, com o intuito de criar uma audiência culturalmente rica (até porque “monetariamente rica” está difícil).


Assim, vamos discutir uma obra que é considerada um marco do cinema. Uma obra prima, que conta a história de um homem que também tem um objetivo na vida. Qual objetivo? Fazer o que é certo. Então vamos falar de DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA (12 Angry Men, 1957).

Sim, o filme é antigo assim!
Com os efeitos especiais atuais, é possível fazer personagens atuarem em grandes paisagens, impossíveis cenários. Criar mundos que tenham suas próprias regras. Nos meados do século passado havia filmes que, apesar da falta de tecnologia, construíam mundos para serem explorados. A imaginação é o limite da criação.

Mas não era isso que o roteirista Reginald Rose (2002) queria. Ele escreveu um filme sobre as relações humanas que se passa praticamente TODO em uma sala fechada.

Nessa sala!

O filme começa com um julgamento de um rapaz que foi acusado de assassinar o pai e está sendo sentenciado à cadeira elétrica. Terminada as sessões de ataque e defesa, os 12 jurados vão para uma sala deliberar sobre o caso e entrar em consenso para dar um único veredicto: culpado ou inocente. Seria uma decisão fácil, pois todos estavam mais do que propensos em acreditar na culpa do jovem. Seria. Mas as coisas complicam quando o Jurado Nº 8 (Henry Fonda) questiona a falta de provas para incriminar o rapaz.

A partir daí DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA só cresce. Os conflitos de personalidade, origem e cultura afloram a medida que o Jurado Nº8 vai listando seus argumentos contra a culpa do réu. Os jurados não têm nomes, o que ajuda na construção dos estereótipos que bem que poderiam ser você ou eu. Há 12 personalidades diferentes, comportamentos diferentes. E tudo isso é explorado com maestria pelo diretor Sidney Lumet (Redes de Intrigas, Antes que o diabo saiba que você está morto).

Henry Fonda e um dos seus personagens mais marcantes.

Os diálogos afiados e inteligentes permitem  facilmente fazer uma ligação com o que acontece hoje em dia. A rapidez que nós julgamos alguém sem nem mesmo buscar os fatos. A pressa em sentenciar uma pessoa sem sabermos o contexto. Em DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA o palco de discussão é uma sala fechada. Hoje o palco são as redes sociais, abertas ao público, tornando mais desastrosa ainda o julgamento rápido. 

Para dar a progressiva sensação de claustrofobia, Lumet vai utilizando mais closes e posicionamento de câmera ao decorrer do filme e assim aumentando a sensação. O calor é tratado quase como um personagem da trama. 

O elenco também é ponto forte do filme. Henry Fonda faz de seu Jurado Nº8 um questionador educado, mas feroz. Carrega toda trama com sua busca por justiça. Mas o destaque é mesmo de Lee J. Cobb e seu Jurado Nº3. Antagonista do filme, atuação forte e inspirada. 

O diretor chegou a deixar os atores presos por horas na sala, antes de gravar, para deixa-los no mesmo estado de espírito dos seus papéis.

Acho que nosso jurado 3 tem alguma coisa pra dizer...

Considerado um dos melhores filmes de tribunal já realizados, em seu filme de estreia, Lumet já demonstra sua imensa habilidade de explorar os dramas humanos, as relações interpessoais, a dificuldade de comunicação do ser humano, a incompreensão e o egoísmo.

Clássico inquestionável. Filme obrigatório para todo mundo que gosta de cinema. Provando que para fazer um bom filme é preciso apenas uma boa ideia, uma câmera e um cenário.

That’s all folks.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Side, Deck e Ando - Harpies YCS Brasil

           Por Thiago "Five Head" Foca


Meus queridos leitores, hoje iríamos falar sobre a nossa querida, porém temida, Ban list. Mas como a Konami ainda não divulgou, resolvi falar sobre um deck que vem dando o que falar em o todo Brasil, (Nota do Editor: Aham... sei... ¬¬’) isso mesmo estou falando do deck de Harpie.

E nada melhor do que um campeão para poder endossar o que eu estou falando, portanto iremos hoje analisar a deck list do campeão do YCS Brasil, vamos a deck list.




Monstro: 14

Cardcar D x2
Harpie Lady 1 x1
Cyber Harpie Lady x2
Harpie Dancer x2
Harpie Queen x3
Harpia Channeler x3
Harpie’s Pet Dragon x1

Spell: 13

Hysteric Sign x3
Harpies’ Hunting Ground x3
Elegant Egotist x1
Pot of Duality x3
Upstart Goblin x3

Trap: 13

Torrential Tribute x1
Bottomless Trap Hole x1
Solemn Warning x1
Reckless Greed x3
Hysterc Party x3
Icarus Attack x2
Fiendish Chain x2

Extra: 15

Lightning Chidori x2
Ice Beast, Zerofyne x2
Queen Dragun Djinn x1
Diamond Dire Wolf x1
Evilswarm Exciton Knight x1
Mecha Phantom Beast Dracossack x1
Evilswarm Ouroboros x1
Number 74: Master of Blades x1
Harpie’s Pet Phantasmal Dragon x1
Abyss Dweller x1
Number 11: Big Eye x1
Gagaga Cowboy x1
Number 101: Silent Honors Ark Knight x1


O deck que o cara montou, tem a base bem parecida com todos os outros decks de Harpie, que vem povoando os tops de vários campeonatos TCG afora. Mas se você percebeu na deck list existe nada mais nada menos que 11 cartas de draw!! Isso não é comum em nenhum deck neste atual formato, atualmente o jogo vem ficando um pouco mais lento que antigamente, mas não justifica colocar 11 cartas de draw no deck.

Mas quando você conhece o deck de Harpie, você consegue entender e até achar bom esse excesso de draw no deck. Quem já conhece sabe muito bem que existe 4 cartas que são as principais do deck, são elas:

paredao_fusilamento_konami_mar_2014.jpg

Podemos chamar essas cartas de “O Quarteto Fantástico” no deck das Harpies. Tendo em vista isso fica claro a função das cartas de draw do deck, pois se o player de Harpie conseguir colocar essas cartas nas mãos o mais rápido possível, torna a derrota algo muito remoto.

Mas como toda ação tem uma reação, esta forma de montar o deck deixa ele sem defesa, e se porventura as cartas do quarteto não estiverem na mão o deck fica muito vulnerável.

Outra carta que acho ótima, mas que nesse deck de Harpie às vezes pode ser perdida, é o Cardcar D, pois como o deck tem pouca defesa, você ira perder a normal summon e ainda ficar com o campo praticamente limpo para que o oponente faça o que quiser.

Resumindo, o deck de Harpie, na minha opinião, tem que rodar com mais controle de campo, 3 Fiendish Chain é um recurso que vem sendo usando em vários decks. Outra carta que acho importante no deck mas que não é essencial, é Call of the Haunted, pois além de ser aquele velho MST na End Phase, ela ainda serve para reciclar Harpie Channeler ou uma Harpie Dance quando oponente tiver muitas cartas setadas.

Mas realmente não podemos criticar é falar que o deck é ruim, pois ele ganhou o primeiro YCS no Brasil, parabéns ao campeão.

Por hoje é só pessoal, agradeço a todos que estão acompanhando o nosso blog, beijos para todos, e nós nos encontramos no Regional que será realizado dia 13 de Abril em Caruaru-PE, na loja The Dragon Shop...até lá.


terça-feira, 18 de março de 2014

CGTéC - Descobridor dos 7(???) Mares

            Por Elton "Smaug" R. Vieira


Descobridor dos 61 MARES, navegar eu quero.

Olá amiguinhos

O ser humano é um ser crédulo. Uma criatura ingênua. Um bicho otário. Por mais que haja céticos, ainda sim nossa raça tende a acreditar em qualquer coisa que nos digam. Bem, essa coisa tem que ter o mínimo de sentido lógico, porque tudo tem que ter limites. 

Pesquisas científicas afirmam que quando nos deparamos com um questionamento complexo, temos preguiça de pensar e aceitamos como verdade qualquer resposta que outra pessoa nos dá. E assim ficamos repletos de informações errôneas que acreditamos ser verdade por que a maioria das pessoas afirma que é verdade. Ex.: Em nenhum momento da Bíblia diz que o nome do diabo é Lúcifer. Aliás, em Apocalipse 22:16 o próprio Jesus se autodenomina a “Estrela brilhante, e da manhã”. 

Mas hoje, não vamos falar sobre a mitologia cristã, pois é pouco polêmico (MAMILOS!). Vamos para outra MENTIRA DESLAVADA que nos contam e tomamos como verdade: a Terra tem sete MARES. 

Como era o oceano em tempo imemoriais... Pelo menos na cabeça das pessoas.

Antes de tudo, precisamos entender o que é um oceano e o que é um mar. O ponto chave para distinguir os dois é a profundidade. Os oceanos tem profundidade média de 3300m, chegando a 11000m nas Fossas das Marianas. É considerado um mar a porção de água que tem profundidade média não acima de 2000m. Por causa da profundidade, a cor da água também muda um pouco, enquanto no oceano a água é mais azulada, os mares possuem sua tonalidade mais puxada para o verde. 

Mar x Oceano.

Os primeiros relatos escritos que utiliza o termo “Sete Mares” remonta  2.300 a.C. encontrada em uma gravura suméria. Essa divisão do mundo em sete mares, quatro continentes e quatro rios, é mais filosófica que realmente cartográfica.  Durante a Idade Média e até à descoberta do Novo Mundo (a.k.a. América) os famosos "sete Mares" eram: mar Glacial (Ártico), Mar da França, Mar da Espanha, Mar Oceânico, Mar das Antilhas, Mar Austral (oceano Atlântico) e o mar das Índias. Contudo, a denominação de Mar é bem cultural, dependendo da região onde está localizado. 

O que aprendemos desde pequeno na escola é que existem 3 oceanos: o Pacífico, o Atlântico e o Índico. Estas três porções de água são interligadas entre si e são responsáveis pela vida na Terra. A maioria das enciclopédias dividem os oceanos nos famigerados “Sete Mares”: Pacífico Norte, Pacífico Sul, Atlântico Norte, Atlântico Sul, Índico, Ártico e Antártico. 

É assim que cê aprende na escola.... ERRADO!

Essa informação já começa a comer o juízo da galera quando denomina o todo o Oceano Índico como um mar. Mesmo nós tendo aprendendo que essa bagaça É um oceano. Mas e o Mar Mediterrâneo? E o Mar Morto? Mar Vermelho? Se esses mares entrarem na conta vão ser mais que 7 mares, né?

Sim, amiguinhos. Não existem somente sete mares, de acordo com a Organização Hidrográfica Internacional existem 61 (MEIA UM) MARES nesse nosso planetinha. 7 mares uma ova. A grande maioria faz parte dos três oceanos, e questões culturais ou geográficas que os fazem ganhar a alcunha de mar. Por exemplo, o Mar Ártico tem sua circulação limitada entre Eurásia  e a América do Norte. O Mar do Caribe tem de um lado a América Central e do outro as Ilhas do (adivinhem?) Caribe. 

Mas essa divisão não acontece apenas com os oceanos. Os próprios mares são divididos em mais mares. Ex.: O Mar Mediterrâneo, que fica entre a Europa e a África é dividido em 14 mares, entre eles o Mar da Sardenha, Mar Adriático, Mar Negro, Mar Egeu (que por sua vez é dividido entre os Mares Trácio, Mirtóico e de Creta), etc. Algumas baías e golfos também são considerados mares, graças a sua extensão. Juntos, oceanos, mares, golfos e baías são responsáveis por cobrir 71% da extensão do Planeta Terra.  

No Yugioh, o poder dos mares é representado diretamente por uma das cartas mais clássicas do nosso querido certame: a carta de campo Umi. Já em Magic – The Gathering, representando essas poderosas porções de água há a lendária carta terreno “Mikokoro, Centro do Mar”. 

Os mares no card game!!

Os oceanos e mares regem nosso planeta, controla o clima e atmosfera. São o que fazem do nosso planeta praticamente inofensiva, e não praticamente inabitado. O mínimo que podemos fazer é saber quantos são e quais são eles. 

That’s all, folks.  



sexta-feira, 14 de março de 2014

Quem Indica? - Arrow

          Por Erton "Falcor" Vieira


Sempre foi complicado adaptar quadrinhos para outras mídias. Claro que a casos de sucessos nessas adaptações para cinema, tv, teatros, etc. Mas para cada “Vingadores” sempre tem um “Demolidor” para contrabalancear. Por isso é sempre uma aposta arriscada quando se falar em adaptar nossas queridas histórias em quadrinhos.

Quando se fala em TV, o plot só se complica... É muito difícil ver uma coisa decente na TV feito com o pano de fundo dos quadrinhos. Calma, calma, não estou falando dos desenhos, mas dos seriados live-actions. Existem séries de desenhos maravilhosos feitos baseados nos nossos heróis favoritos: Liga da Justiça, Batman, Homem-Aranha, X-men; são alguns das melhores coisas já feitas com os super-heróis. Porém o que eu quero falar são dos seriados live-action.

Quando se vai adaptar um personagem das histórias em quadrinho para seriados é preciso tomar cuidado com o que se vai fazer com ele. Muita gente assistiu “Smallville”, que contava os primórdios do Supinho/Clark Kent, mas a série se transformou em drama adolescente. As “Aventuras de Lois e Clark” antigo seriado do Superman era risível. No seriado do Flash ele tinha uma roupa de veludo!! Cara, era tenso!!

~tenso...


E qual não foi meu pessimismo quando anunciaram um seriado estrelado pelo herói da DC Arqueiro Verde produzido pelo mesmo canal (CW) que fez Smallville?? Over 8000!!

Foi bem por aí minha reação.


Naquele preconceito do “não vi e não gostei” fui com o pé atrás assistir ao primeiro episódio do seriado “Arrow”. E tomei na cabeça. O episódio foi fenomenal!!

O casting de Arrow!!


“Arrow” conta a história do Oliver Queen descrito como um bad boy reabilitado de 27 anos que, depois de sofrer um naufrágio, passa cinco anos brutais em uma ilha no sul da China e retorna para a cidade como um homem mudado.

O seriado começa com ele voltando para sua cidade Starling City e sendo recebido por sua família e amigos. Mas, como em todo bom seriado do CW (Warner Channel), sempre tem vários plots familiares/amorosos para resolver, o que me deixou um pouco cabreiro, a série nem começou e já posso ver o espólio de Smallville sendo herdado...  Ledo engano. Na cena seguinte ele já MATA um bandido com uma flechada no coração!! Isso é uma coisa inédita. Uma série de heróis, em horário nobre lá nos states, e o seu personagem principal mata o vilãozinho lá e é tratado pela polícia como um assassino em menos de 10 minutos do episódio piloto?!?! Como não gostar!! :D:D:D

Flechada nos bandido tudo, mano!


Fiquei empolgado e continuei acompanhando a série durante a temporada e a trama só foi ficando melhor. Tudo bem amarradinho, contando a história tanto no presente, em Starling City, quanto no passado de Oliver, na ilha em que ele ficou preso, e como ele aprendeu (na base da porrada) a ser um “”herói””.

O bacana da série é que durante seus episódios ela vai fazendo referências aos quadrinhos do Arqueiro Verde e, o que é mais legal, a todo o universo da DC Comics. Já fizeram referências ao Batman, Flash, Esquadrão Suicida, Lanterna Verde, e tudo de uma forma que não parece forçado. “Arrow” junta o universo DC na TV assim como “Os Vingadores” junta o universo Marvel nos cinemas.

Essa galera vai arrumar altas confusões em Starling City.

O único ponto fraco que detecto na série “Arrow” é o seu elenco. Stephen Amell é até razoável com o seu Oliver Queen/Arqueiro Verde, não prejudica tanto, mas o elenco de apoio é bem sofrível.  Katie Kassidy, que faz Laura Lance, o par romântico do Arqueiro, tem uma atuação abaixo da média. Manu Bennet e Paul Blackthorne usam e abusam das interpretações canastronas em seus personagens, respectivamente, Slade Wilson e Detetive Lance. Quem salva é a linda Emily Bett Rickards como a nerd Felicity Smoak. Ela é o alívio cômico na medida para o sisudo Oliver Queen.

Só essa linda salva o elenco!


Apenas com esse pequeno ponto negativo (acredite, depois de alguns episódios você se acostuma com as interpretações abaixo da média e entra na brincadeira) “Arrow” se tornou uma referência em adaptação de quadrinhos para a TV. Tendo sido bem aceito tanto pelos fãs do herói como pelos telespectadores que nunca tinham tido contato com a história do arqueiro mascarado. É uma ótima pedida para uma série divertida!!


A Dracômico indica!!

quinta-feira, 13 de março de 2014

Cinemaninho - Dallas Buyers Club

          Por Erton "Falcor" Vieira


Essa temporada de premiações cinematográficas é bem legal. Somos bombardeados por informações de filmes excelentes que, provavelmente, nunca nos importaríamos de ver. O que é uma pena, pois, se eles estão sendo indicados aos prêmios é porque são bons (ou seus produtores tem muito dinheiro)...

Mas esse ano alguns filmes se destacaram mais que os outros. “Gravidade” (o qual já falei por aqui), “12 Anos de Escravidão” e “O Lobo de Wall Street” formaram o trio arrasa quarteirão. A ~galere toda queria prêmios para o filme do Alfonso Cuarón, do Steve McQueen  e do Martin Scorcese, todos merecedores claro.

Indicados ao Oscar de melhor filme de 2014

Porém um filme se destacou, não por sua estória, mas por suas atuações. Dallas Buyers Club é o filme que deu a estatueta dourada do Oscar para Matthew McConaughey como Melhor Ator e para Jared Leto como Melhor Ator Coadjuvante. Contudo é uma pena o filme ser tratado como um filme de atuações, pois seu roteiro é magnífico e conta uma estória que precisa ser vista.

Por isso hoje, aqui no Dracômico, vamos falar de “Dallas Buyers Club”
   
Banner do filme.


O ano é 1986. Imagine um cara machão, cowboy, “comedor”, ser diagnosticado com uma doença que na época era conhecida como uma doença de homossexuais. Essa é a história de Dallas Buyers Club, filme que conta a história de Ron Woodroof, um eletricista que descobre ter AIDS em uma das épocas mais obscuras da doença.

Quando Ron descobre que está com a doença seus médicos o dão, no máximo, 30 dias de vida, e aí é ponto de virada na vida do Ron, e onde o filme começa a mostrar porque foi um dos queridinhos dos críticos de cinema. A partir desse momento o cowboy tem que superar vários de seus obstáculos. Claro que a doença é uma delas, mas não é a única barreira que o personagem vivido por Matthew McConaughey, o cowboy tem que superar seu próprio preconceito com os homossexuais, o distanciamento com os seus antigos amigos e com as leis de distribuição de remédios dos EUA da década de 80.

McConaughey e Leto.


Para driblar as leis de distribuição de remédios e o loob pelo uso do AZT (na época ainda muito tóxico), Woodroof criou uma operação de tráfico de medicamentos alternativos, que na época eram ilegais. Já para superar as barreiras do seu preconceito a ajuda veio do travesti Rayon interpretado pelo Jared Leto. A evolução da amizade entre os dois portadores do HIV é construída de maneira suave, de início existe o preconceito, depois aceitação e a parceria nos negócios, e então uma amizade mais forte que as que Ron tinha no início de sua jornada.

Falar da atuação dos dois protagonistas é chover no molhado. Ambos foram ganhadores do Oscar por suas incríveis interpretações. Matthew McConaughey a muito tempo vem se destacando em papeis sérios, de profundidade, e o seu Ron Woodroof foi uma amostra de como um ator pode se transformar e conquistar seu público. Jared Leto a muito tempo deixou de ser apenas o vocalista do “30 Second to Mars” e entrou para o hall dos atores que mergulham em seus personagens. Podemos ver isso quando ele interpretou Mark Chapman em “Capítulo 27 - O Assassinato de John Lennon” e agora com seu Rayon. Sua interpretação do travesti foi um dos pontos altos do cinema nesse ano que passou.

Jared Leto rouba a cena toda vez que aparece...


E o elenco de apoio não comprometeu e até surpreendeu, veja só. A senhora Batfleck, Jennifer Garner, faz uma atuação segura como a médica do Ron e do Rayon, Dr. Eve Saks. Ela deu o equilíbrio nas atuações dos protagonistas e deixou tudo bem nivelado. Uma bela surpresa vinda da mulher que fez Elektra.

Dallas Buyers Club é bem mais que um filme sobre um portador do HIV que seu tornar traficante. Esse é um filme que disserta sobre superar as barreiras que a vida, e que você mesmo, se impõe. Em alguns momentos você pode até fraquejar, e tentar desistir, como o personagem Ron pensou em fazer. Mas como o cowboy diz mais de uma vez na película “a vida é muito curta” para ficar empacado em obstáculos que você pode, e deve, superar.

Um filme que deve ser visto por todos, não só pelas atuações do McConaughey e do Leto, mas pela mensagem que ele transmite.


Recomendo!!

quarta-feira, 12 de março de 2014

CGTéC - Harpias: As arrebatadoras que chafurdam na sujeira.

           Por Elton "Smaug" R. Vieira


A regra é clara: todos nós carregamos, o que os especialistas na área, chamam de “cultura inútil”. Cultura inútil é definida como o conhecimento que não trará benefício algum para a sua vida cotidiana. Para mim, toda cultura é útil. Para outros, saber os nomes de todos os 534.198 episódios de Doctor Who seja perda de tempo. Who knows.


Devo admitir que a cultura inútil que mais me fascinou na minha adolescência foi a Mitologia Grega. Começou com Cavaleiros do Zodíaco e passou a povoar o imaginário e a cultura pop que consumia. Tanto é que um dos games que mais me divertia jogando era o baseado na animação Hércules, da Disney. Durante esse tempo de assimilação desse conteúdo, um monstro mitológico sempre me chamou a atenção. Um misto de luxuria e terror. Sensualidade e morte. Carregando em suas asas a loucura da danação. Sim, elas mesmas. Para homenagear o deck campeão do Yugioh Championship Series Brasil 2014, essa semana vamos desvendar os segredos das HARPIAS. 

As famosas Hapias... Ou não!

Levando em consideração que, ao falamos sobre Mitologia Grega, há uma infinidade de fontes de informações e algumas são bem diferentes de outras. Mas esqueçam aquela visão lasciva das Harpias que é vendida para a cultura pop. Esses seres mitológicos eram bestas imundas, monstros antropomórficos devoradoras de almas. Alguns estudiosos afirmam que as Harpias eram descritas como horripilantes, possuindo um rosto de mulher velha, corpo de abutre, garras longas e mortais. E seu nome significa, literalmente, “as arrebatadoras”.

Coisa linda de Zeus! :3

Poucos sabem, mais não existem muitas harpias. Na verdade, na Mitologia Grega, apenas 3 desses serem existem. São elas: Celeno, considerada a mais malvada, seu nome em grego significa "a obscura"; Aelo, que comandava a sujeira e seu nome em grego significa "a borrasca"; e Ocípete, aquela que atacava e seu nome significa em grego "a rápida no vôo". 

Eram monstros nojentos, que pousavam nas mesas cheias de alimentos e, ou roubavam toda a comida, ou corrompia tudo com fezes, sujeira e odores infectos. Acabando assim com o clima de um almoço agradável. Como eram emissárias da pestilência, as harpias espalhavam doenças e era inútil afugentá-las. Isso nos faz ter certeza que as harpias nada mais são do que a representação mitológica dos pombos modernos. 

Livro obrigatório para a raça... =/


Graças a suas aparências e comportamento nada amistosos, as três harpias faziam alguns trabalhos sujos para os deuses do Panteão Grego. Eram elas que arrebatavam os mortos para os braços de Hades, no submundo. Zeus e Hera contavam com os serviços das bestas para punir todo aquele que fizesse alguma coisa que os contrariassem.

E foi num desses trabalhos que o caldo entornou. Zeus, um grandessíssimo filho da mãe Terra, deu o poder da premonição pra Fineu, rei da Trácia. Mas o advertiu para que não olhasse os paranauês do Monte Olimpo. Curioso que só ele, Fineu não só viu, como espalhou para geral as tretas dos deuses. Como punição, Zeus deu um job para as harpias.  Tudo que se colocava diante de Fineu, as Harpias arrebatavam, principalmente se tratasse de comida, e quando não podiam carregar, podiam sair cagando tudo. Realmente, um anticlímax pré refeição. Mas, pela Trácia passou o Bonde Argo, com Jasão e o Argonautas. Sabendo da fama do filho de Zeus, Fineu pediu para Jasão acabar com a maldição. Solícito que só ele, Jasão incumbiu dois de seus melhores homens para afugentar as harpias, Zetes e Cálias. Acontece que esses dois eram filhos do vento Bóreas, podiam voar e conduzir rajadas de vento poderosas. Sucumbindo diante o poder dos dois argonautas, as Harpias deram-se por derrotadas, fugiram e se estabeleceram na ilha de Creta, prometendo nunca mais mexer com o Fineu.

O bonde do Jasão em outra de suas peripécias gregas...

As harpias fazem parte do mundo yugiohzístico desde os primórdios. A Harpie Lady é um dos cards mais antigos de nosso joguinho. Apenas atualmente é que essas senhoras ganharam o devido respeito, e com a adição de cartas poderosas começaram a alcançar resultados expressivos.

Deck Harpie.

Contudo, a representação nas cartas é muito diferente do que é relatado pelos textos clássicos. Queria ver esse povo que joga com tal deck ainda ter o mesmo ímpeto de defender cartas que representassem velhas seminuas, metade abutre, metade pelancas, cagando tudo por onde passam.

Gostaria muito de ver isso.

Mas, por enquanto é só, pessoal.   

terça-feira, 11 de março de 2014

Side, Deck e Ando - Palpites para BanList Março/2014

            Por Thiago "Five-Head" Foca


Queridos leitores, eu sou um grande fã de futebol e torcedor roxo do Sport Clube Corinthians Paulista. E um dos momentos mais empolgante para mim no ano, em relação a futebol, é a janela de contratações. É neste momento que podemos ver como vai ser o ano do nosso time.

No Yu-Gi-OH, não é diferente, temos a Ban list que agora vem de três em três meses nos dar lindas dicas de como será o formato do jogo neste período. E é justamente por isso que estou aqui hoje, para comentar um pouco sobre a nova lista e dar os meus principais palpites. Portanto vamos começar.

Estava eu essa semana na The Dragon Shop falando justamente sobre este assunto quando, Valter, me disse uma coisa que me fez parar para pensar, ele me perguntou qual deck ou carta esta realmente desequilibrando o jogo, de uma forma que a Konami tenha que fazer ele de alvo nesta nova lista (assim como fez com os “pobres” Dragon Rulers), a minha resposta foi simplesmente nenhum.

Lógico temos um Fire Fist muito forte neste formato até agora. Temos Mermail comendo pelas beiradas.  Porém nada que desequilibre muito o jogo, na minha opinião Fire Fist esta se destacando pelo fato de não existir outro deck melhor, pois não podemos nem compará-lo com os poderosos rulers.


Mas a Ban List tem que mudar alguma coisa no jogo, portanto o meu primeiro palpite é sim contra o fire fist.

Esse troço entra em quase todo deck...


Esta sim é um carta que provavelmente ira figurar na lista de março, pois ela não serve apenas para o deck de Fire Fist( sendo ele o maior beneficiário), mas temos Constellar, GB , Fire King, entre outros decks usando-a.  Mas você pode dizer, esses outros deck não fazem grandes estragos, mas essa carta vem se tornando muito versátil no Yu-Gi-OH, e quem vem acompanhando o blog, deve ter lido a postagem sobre Fire Fist, e viu que se tiver uma Tensu ativa em campo e sacar uma Tenki o duelo pode acabar ali mesmo.

Outra carta que os jogadores de FF irão perde será o Coach Soldier Wolfbark, esse monstro é um dos principais responsáveis pelo sucesso do deck hoje em dia. Antes dele os decks de FF rodavam com Rescue Rabbit, eu nunca gostei de decks que rodavam com ele ( exceto por Dino Rabbit), portanto esta carta tem grande chances de entrar para a lista de março.

O treinador caiu como uma luva no FF.

Neste ultimo final de semana, como a maioria já sabe, tivemos em São Paulo o primeiro YCS no Brasil, e no termino da competição foi sagrado campeão o deck de Harpie. Na minha opinião( que não conta pois jogo com ele) é um dos melhores decks no momento, e como todo deck bom, sempre tem uma carta que desequilibra o jogo, Harpie não poderia ser diferente, neste caso estou falando da Hysteric Sign

Eu tenho quase certeza que nesta lista do mês de março esta carta não vai ser lesada (Nota do Editor. HAHAHAHA!!!), porém não sou ingênuo ao ponto de acreditar que jogarei com o deck de Harpie FULL a vida toda, portanto, em pouco tempo veremos esta carta na ban list, mas não será desta vez.

Obrigado e boa viagem o/

Portanto pessoal,  esta lista na verdade, não modificará muito o nosso card game, pois não vejo grande necessidade de parar um determinado deck usando a Ban list, o atual formato na minha opinião esta bem equilibrado, e não temos nenhum deck se destaque entre os demais.

Resumindo:

Banidas: Não vejo nenhuma carta que possa ser banida neste formato, mas nunca se sabe, a Konami às vezes nos surpreende, então pode rolar aqui o Coach Soldier Wolfbark.

Limited:  Coach Soldier Wolfbark
              Fire Formation – Tenki
              Hysteric Sign ( coloquei esta só pra agradar o editor Erton Vieira)

Semi - Limitadas: Geargiarmor é um grande palpite, no entanto o deck de Geargia Karakuri, que prometeu muito, pouco vem fazendo, portanto acho que seja pouco provável.
                             Gorz the Emissary of Darkness pode esta como semi, pois no Japão, esta carta está totalmente liberada, e poucos decks rodam com Gorz neste formato.
                           Fire Formation – Tenki pode ate aqui rolar também , que já foi no TCG semi e depois voltou para liberado, portanto a grandes chances de Tenki voltar a semi, mas acredito que ela será limitada mesmo como disse anteriormente.

Liberadas:  Existem duas cartas que quando Dragon Ruler estavam em jogo, desequilibrava  muito o jogo, mas já que os dragões tiraram umas férias, essas duas cartas podem ser liberadas na próxima lista. São elas Gold Sarcophagus e Super Rejuvenation.  A Super não vai fazer grandes diferenças, pois não temos rulers no jogo, mas a Gold pode ajudar alguns decks.


Pois é isto que eu penso sobre a nossa tão esperada Ban List, e queria falar para Erton ir comprando logo a Vodka pois ganharei a aposta que fizemos sobre esta lista, beijos para todos vocês leitores e ate a próxima.